Queridos alunos e amigos...


A CRIATIVIDADE É UMA FORÇA QUE DORME DENTRO DA GENTE!


MAS, PODE SER ACORDADA DE VÁRIAS MANEIRAS


PORÉM, MOTIVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO SÃO OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PARA ESSE "ACORDAR"!

SEJAM BEM VINDOS!


PROFESSORA ROSANE SANTOS

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O QUE PODE CAUSAR A ALIMENTAÇÃO INADEQUADA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

 
SINTOMAS PROVOCADOS PELA ALIMENTAÇÃO INADEQUADA


1. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.

 

 

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro , semente de linhaça e os suplementos.

 

3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos...

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.




5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos

ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, Yakult e similares.



6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.


7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.

ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos


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9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.



10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite

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ALIMENTAÇÃO E SAÚDE - PROFESSORA ROSANE SANTOS

ALIMENTOS COM FORMATO SEMELHANTE A ÓRGÃOS HUMANOS


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Uma fatia de cenoura parece um olho humano. A pupila, íris e linhas raiadas são semelhantes ao olho humano... e SIM, a ciência agora mostra que a cenoura fortalece a circulação sanguínea e o funcionamento dos olhos.

 
Um tomate tem quatro câmaras e é vermelho. O coração é vermelho e têm quatro câmaras. Toda a investigação mostra que o tomate é de facto um puro alimento para o coração e circulação sanguínea.

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As uvas crescem em cacho que tem a forma do coração. Cada uva assemelha-se a uma célula sanguínea e toda a investigação hoje em dia mostra que as uvas são também um alimento profundamente vitalizador para o coração e sangue.

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Uma noz parece um pequeno cérebro, com hemisférios esquerdo e direito, cerebelos superiores e inferiores. Até as rugas e folhos de uma noz são semelhantes ao neo-cortex. Agora sabemos que as nozes ajudam a desenvolver mais de 3 dúzias de neurotransmissores para o funcionamento do cérebro.

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Os feijões realmente curam e ajudam a manter a função renal e sim, são exactamente idênticos aos rins humanos.

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O aipo, bok choy, ruibarbo e outros são idênticos a ossos.
Estes alimentos atingem especificamente a força dos ossos. Os ossos são compostos por 23% de sódio e estes alimentos têm 23% de sódio. Se não tiver sódio suficiente na sua dieta o organismo retira sódio dos ossos, deixando-os fracos. Estes alimentos reabastecem as necessidades do esqueleto.

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Berinjelas, abacates e pêras ajudam à saúde e funcionamento do ventre e do cervix feminino - eles são parecidos com estes órgãos. Actualmente a investigação mostra que quando uma mulher come um abacate por semana, equilibra as hormonas, não acumula gordura indesejada na gravidez e previne cancros cervicais.
E que profundo é isto?... Demora exactamente 9 meses para um cultivar um abacate de flor a fruta. Existem mais de 14 000 componentes químicos fotolíticos em cada um destes alimentos (a ciência moderna apenas estudou e nomeou cerca de 141).

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Figos estão cheios de sementes e estão pendurados aos pares quando crescem. Os figos aumentam a mobilidade e aumentam os números do esperma masculino, assim como ajudam a ultrapassar a esterilidade masculina.

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As batatas doces são idênticas ao pâncreas e de facto equilibram o índice glicêmico de diabéticos.
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Azeitonas ajudam a saúde e funcionamento dos ovários.
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Toranjas, laranjas e outros citrinos assemelham-se a glândulas mamárias femininas e realmente ajudam à saúde das mamas e à circulação linfática, dentro e fora das mamas.
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As cebolas parecem células do corpo. A investigação actual mostra que a cebola ajuda a limpar materiais excedentes de todas as células corporais. Até produzem lágrimas que lavam as camadas epiteliais dos olhos...
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FRUTAS NA ALIMENTAÇÃO - PROFESSORA ROSANE SANTOS

FRUTAS NA ALIMENTAÇÃO


Propriedades nutricionais: A banana apresenta boas quantidades de vitaminas do complexo B, vitaminas C e é ótima fonte de potássio.
Valor calórico: 100gramas de banana prata fornecem 89calorias.
Propriedades medicinais: por ser rica em potássio, ajuda a evitar e a regular a hipertensão arterial.
As bananas maduras são eficientes para controlar a diarreia, ajudam no sono e melhorar o humor.
 De um modo geral,  a fruta crua é mais rica nutricionalmente, pois a cozedura da fruta provoca a perda de algumas vitaminas e a fruta de conserva,   para além das perdas vitamínicas que pode apresentar, pode muitas das vezes apresentar-se em calda de açúcar o que diminui o seu valor nutricional.
Propriedades nutricionais: o pêssego é fonte de minerais, como fósforo, magnésio, cobre e o ferro. É também rico em fibras, carbonatos.


Propriedades nutricionais: além da vitamina C e ácido fólico, a laranja possui minerais como cálcio fósforo e potássio, que a fazem uma boa fruta para consumo nos dias quentes pois, alem de refrescante, repõe energias.
Contém ainda fibras (pectina, encontrada na pele que envolve  os gomos).



Propriedades medicinais: além de doce e muito vitamina C ,o morango tem a provitamina A  com tem o cálcio ,fósforo, ferro, sólido  em menor  quantidade ,vitaminas A e B. A fruta possui também boas coisas doses de ácido oxálico, substância que pode  causar pedras nos rins em pessoas que tendem a desenvolvê-las.

Dicas

Paula Cristina Bonifacio de Carvalho

Cereja cerejas1

Contém Vitamina C e antocinina, pigmento antioxidante que vem sendo associado à redução da oxidação da LDL-Colesterol (colesterol ruim), prevenção da agregação plaquetária, do câncer e de infecções do trato urinário. Fornece polifenóis, bioativos que "varrem" os radicais livres, protegem os vasos sanguíneos, melhoram a circulação, a oxigenação das células e auxiliam no tratamento da celulite.
12 un (50 g) = 35 calorias

Outros benefícios da Cereja:
  • Possui uma grande quantidade de água que ajuda a manter a pele hidratada e saudável.
  • Tem um efeito depurativo e laxante que  ajuda a limpar o organismo de toxinas e a eliminar líquidos.
  • São pouco calóricas.
  • Ajuda a melhor o trânsito intestinal por conter um grande teor de fibras.
  • Ajudam a reduzir os níveis de ácido úrico.
  • Ajuda a aliviar e a prevenir a gota.
  • Ajuda a regular a hipertensão por ter níveis elevados de potássio.
  • Contém altos níveis de vitamina A e C.
  • Contém ferro e ajuda a tratar anemias.
  • Ajudam a acalmar as dores no corpo e a previr inflamações .

  • Coma as cerejas frescas. Ao cozinhá-la parte das antocianinas se dissolvem na água;
  • Conserve-a na geladeira para prevenir perda da vitamina C presente nela.
  • Os talos verdes são sinal que a fruta é fresca;


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VITAMINA C - AJUDA A REDUZIR RISCO DE MORTE - PROFESSORA ROSANE SANTOS






VITAMINA C
AJUDA A REDUZIR RISCO DE MORTE

A teoria controversa de Linus Pauling - duas vezes ganhador do Prêmio Nobel - sobre os benefícios da vitamina C ganhou apoio com um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cambridge (Reino Unido).
A pesquisa mostra que o acréscimo de 50g de frutas e verduras na alimentação diária pode reduzir em 20% o risco de morte por câncer ou por doenças do coração.
O estudo, publicado na revista "The Lancet", que pode ser acessado no site http://www.thelancet.com/, avaliou a relação entre a concentração de vitamina C no sangue e a taxa de mortalidade num grupo formado por cerca de 20 mil homens e mulheres, com idade que variavam de 45 a 79 anos.
Eles foram divididos em 5 subgrupos, de acordo com os níveis de vitaminas C no sangue, e acompanhados por quatro anos, para determinar o índice de mortalidade e suas causas.
Os resultados revelaram que os níveis de vitamina C estavam inversamente relacionados com os níveis de mortalidade, não importando a causa da morte, fosse ela câncer ou doença do coração.
Para Luiz Roberto Ramos, geriatra e diretor do Centro de Estudos do Envelhecimento da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), os dados da pesquisa britânica não chegam a surpreender. O pesquisador ressalva que essa diminuição nas taxas de mortalidade não deve ser conseqüência somente da concentração mais elevada da vitamina C.
Provavelmente, não só a vitamina C mais elevada contribui para reduzir os índices de mortalidade, mas também outras vitaminas e nutrientes.
"O efeito de uma vitamina sozinha não é tão grande. Normalmente agem em conjunto a vitamina C, a E e o beta-caroteno, enfim, um "pool" de antioxidantes. Os resultados dos pesquisadores de Cambridge são mais um reforço para essa teoria", diz.
Assim, o estudo britânico reforça tese de que mais frutas e verduras na dieta diminuem a taxa de mortalidade por câncer.

Oxidação de gordura
Os antioxidantes estão relacionados à diminuição das taxas de oxidação de gordura. Segundo o Dr. Ramos, dentro do grupo do colesterol ruim, o grande vilão é o colesterol oxidado, resultado da ação dos radicais livres. "Tomar vitaminas significa oxidar menos. Baixando a oxidação da gordura, evitam-se problemas cardiovasculares", explica o geriatra.
No entanto, ele não recomenda a ninguém aumentar consideravelmente o consumo de vitamina por conta própria. Cada pessoa tem uma dieta diferente e um padrão de absorção particular.
"É preciso que o paciente passe por uma avaliação bioquímica para a determinação dos níveis basais de vitaminas, com o objetivo de estabelecer os níveis que devem ser administrados", alerta.
De acordo com o Dr. Ramos, o organismo tem capacidade de absorver até dois gramas de vitamina C por dia. Mais do que isso o corpo elimina, antes que ela tenha chance de causar algum grande efeito.

Suplementação é fundamental para idosos
O grupo do geriatra Luiz Roberto Ramos, da UNIFESP, realiza desde 1998 estudo em que analisa os níveis de vitamina C em pessoas idosas e os compara com os de pessoas jovens.
Os resultados mostram que, mesmo bem alimentados, os idosos não conseguem manter no sangue os níveis elevados de vitamina. No entanto, quando submetidos à suplementação vitamínica, a concentração no sangue é capaz de subir.
"Nos pacientes idosos, a comida só não chega. É preciso suplementação", diz o Dr. Ramos.
A pesquisa da UNIFESP não pára por aí. O geriatra e sua equipe também estão seguindo esses pacientes para determinar a relação entre os níveis de vitamina e a taxa de mortalidade, como fez o grupo britânico. "Devemos estar lançando alguma coisa nos próximos três anos."
Para ele, esse tipo de estudo é complexo e difícil de ser conduzido. Acredita, porém, que nos próximos cinco anos várias dessas pesquisas estarão sendo publicadas, devido a importância que o tema vem adquirindo, diante do crescente envelhecimento da população mundial.

Fonte Folha de São Paulo

TODA A FAMÍLIA UNIDA CONTRA O ENEVELHECIMENTO
 
A amora faz parte da família berry. E todo os berries têm uma função. A amora (mulberry) e suas irmãs blackberry (amora preta), strawberry (morango), raspberry (framboesa), crawberry e blueberrre (ambas sem tradução), além de serem a alegria dos fabricantes de geléia, são ótimas aliadas contra o envelhecimento.
Os berries, de maneira geral, são ricos em antioxidantes, vitamina C e colina, a vitamina precursora do neurotransmissor conhecido como acetilcolina, essencial para a capacidade de raciocínio e memória. Tudo isso ajuda na regeneração das células e na manutenção da coordenação motora.
Segundo pesquisas do Instituto Nacional de Envelhecimento Americano e do Departamento Americano de Agricultura, os berries podem proteger o corpo contra problemas de estresse oxidativo, um dos motivos biológicos, para o aumento do número de doenças neuro-degenerativas.
Isso porque, quando a célula converte oxigênio em energia, forma as moléculas de radicais livres. Quando produzidas em quantidades normais, os radicais livres trabalham para conduzir o corpo com toxinas harmoniosas, mantendo-o saudável. Quando produzidas em quantidades tóxicas, os radicais livres estragam as células, resultando na morte delas e no estrago do tecido.
Além disso, o elemento fitoquímico, presente em plantas e em frutas como o blueberry, pode trazer benefícios adicionais às atividades antioxidantes. Como por exemplo, a fluidez da membrana, deixando importantes nutrientes e sinais químicos passarem de dentro para fora da célula e vice-versa, reduzindo o processo inflamatório dos tecidos.
Os japoneses acreditam também que os berries ajudam a curar sintomas de visão, como fadiga e dor. Especialmente o blueberry. Segundo os orientais, bastariam 250mg de extrato de blueberry por dia durante três semanas ou mais para enxergar tudo.
Também recomendam o consumo de suco (ou chá) de crawberry e blueberry para a prevenção de infecções urinárias, já que alguns elementos desses berries inibem a aderência do Escherichia Coli - um dos principais agentes das infecções da bexiga - nas células epiteliais do aparelho urinário.

Até o caroço
A cura de alguns males pode ser auxiliada com receitinhas simples. É claro que esta mãozinha da Mãe Natureza não exclui, em nenhuma hipótese, a consulta média.

· Como diurético: coloque um molho de folhas frescas de amoreira-preta em meio litro de água fervente. Filtre o líquido e quando estiver morno, na dose de um cálice, tome duas vezes ao dia.

· Prisão de ventre: ferva, em meio litro de água, 15g de raiz e casca de amoreira-preta. Filtre o líquido quando estiver morno e adoce com mel. Beba pequena porção duas vezes ao dia. Os frutos frescos, ingeridos preferivelmente crus temperados com açúcar, também excitam a motilidade intestinal.

· Inflamação da garganta: esprema um punhado de amoras-pretas. Recolha o líquido e dilua com água; realize bochechos freqüentes.

· Ferimentos e úlceras: passe o suco das folhas de amora sobre as partes afetadas, três vezes ao dia.

· Reumatismo, artrite: tome um copo do suco da fruta, várias vezes ao dia. Com a casca do tronco, tome uma xícara de chá por infusão, de três a cinco vezes ao dia.

· Obstipação intestinal: coma, em jejum, um prato de amoras ao natural e a seguir tome um copo de suco de amoras diluído em água morna.

· amigdalite, laringite, gengivite, glossite, afta: tome uma xícara de suco quente, adoçado com mel, de três a cinco vezes ao dia.

· Afecções febris: tome um copo de suco diluído em água várias vezes ao dia.

Fonte Jornal do Brasil - Caderno Vida
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CIRURGIA BARIÁTRICA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

CIRURGIA DE REDUÇÃO DE ESTÔMAGO

 

 

PODE DEVOLVER FERTILIDADE À MULHER

RONI CARYN RABIN - NEW YORK TIMES

De acordo com pesquisa apresentada em um congresso de medicina ocorrido recentemente, a cirurgia de redução gástrica pode ter ajudado a devolver a fertilidade de um grupo de mulheres obesas que não podiam ter filhos devido a um desequilíbrio hormonal causado pela SOP (síndrome do ovário policístico).
Os pesquisadores analisaram os históricos médicos de 566 mulheres com obesidade mórbida que se submeteram à cirurgia de redução de estômago. Os registros de nove anos incluíam 31 pacientes diagnosticadas com a SOP antes da cirurgia. Algumas das mulheres com SOP não queriam ter filhos e outras estavam na pós-menopausa. Porém, segundo os pesquisadores, as seis pacientes que queriam ter filhos conseguiram conceber três anos após a cirurgia. Todas haviam perdido uma quantidade significativa de peso.
O doutor Mohammad Jamal, autor do estudo e professor clínico assistente de cirurgia dos Hospitais da Universidade de Iowa, afirmou ser muito cedo para se recomendar a cirurgia para as mulheres obesas com SOP. Contudo, a cirurgia bariátrica muitas vezes melhora os níveis de açúcar no sangue e pode reduzir a resistência à insulina, o que os estudos relacionaram à SOP, observa ele.
A descoberta foi apresentada na semana retrasada em um encontro da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica em Orlando, na Flórida.


Cirurgia diabetes

A efetividade da cirurgia bariátrica na melhoria do diabetes do tipo 2 foi originalmente atribuída principalmente às mudanças dietéticas e à perda de peso. Recentemente várias linhas de trabalhos sugerem que procedimentos cirúrgicos, especialmente o conhecido como bypass em Y, técnica de Roux,(RYGB), tem efeitos glicêmicos independentes da perda de peso.
Entre os trabalhos menciona-se:

1. Estudos em animais mostram que a alteração fluxo entérico do duodeno, como ocorre na RYGB melhora o diabetes do tipo 2 mesmo em animais não obesos.

2. Pacientes submetidos a RYGB mostra grandes melhoras precocemente, quando comparados com que aqueles que se submeteram laparoscopicamente às técnicas de banda gástrica (LABG) com a mesma dieta pós-operatória.

3. Os pacientes que se submeteram à técnica RYBG, quando comparados com os que fizeram LABG, mostram melhora na sensibilidade à insulina e da função da célula beta.
4. Um pequeno grupo de pacientes desenvolveu, após RYGB, hipoglicemia hiperinsulinêmica e que apareceu no período de maior perda de peso.

5. Foi demonstrado que a técnica RYGB altera o teste de tolerância à glicose, a dinâmica de liberação de insulina e outras medidas metabólicas.
As idéias iniciais é que estas alterações ocorriam devido aos processos de mal absorção causados pela cirurgia, entretanto hoje existe um reconhecimento que são devidas aos eventos neuronais e às alterações dos hormônios gastrointestinais. Isto envolve a comunicação direta com o Sistema Nervoso Central que regula o comportamento alimentar, o balanço de energia e as alterações metabólicas no fígado, tecido adiposo, músculo e pâncreas. Isto indiretamente altera a glicemia, a secreção e a ação da insulina.

Resumidamente os principais candidatos são:

1. Ghrelina que é sintetizada no estômago. As concentrações aumentam antes das refeições e estimulam o apetite e participa do início do processo alimentar. Após cirurgias que utilizam RYGB, a Ghrelina diminui.

2. GLP-1,Peptídeo YY,Oxyntomodulina produzidos no íleo, aumentam devido à chegada precoce do alimento nesta região. Todos estes peptídeos têm sido associados com a saciedade e para a manutenção da perda de peso.
Estas modificações não são vistas nas técnicas de LABG. Algumas das alterações acima são responsáveis pela regeneração das ilhotas pancreáticas ou pelo menos a manutenção da massa pancreática.

O QUE É MELHOR PARA O PACIENTE COM DIABETES DO TIPO 2 ?

Em 1991, o Instituto de Saúde Americano, após ouvir especialistas, recomendou a cirurgia bariátrica, para o tratamento de pacientes com obesidade que estivessem informados e motivados para a realização do procedimento. O requisito é que o IMC fosse acima de 40kg/m2, ou entre 35 e 40 kg/m2 para aqueles que apresentassem co-morbidades, aqui incluindo o diabetes.
Em 2010, estas diretrizes foram modificadas, por outro grupo de consultores que recomendaram baixar estes critérios. Assim, para aqueles com co-morbidades o IMC poderia ser maior que 30 kg/m2. O documento considera a cirurgia uma opção para diabéticos com IMC (índice de massa corporal) entre 30 e 35. No entanto, essa indicação para pessoas com obesidade leve só vale em casos excepcionais, quando o diabetes não é controlável clinicamente e há risco cardíaco.
Em março de 2011, a Sociedade Internacional de Diabetes reuniu nos Estados Unidos, um grupo de especialistas e divulgou um documento denominado “The IDF Taskforce on Epidemiology and Prevention”. O texto afirma que a prioridade da cirurgia continua sendo para pacientes com obesidade mórbida (IMC acima de 40), ou moderada (acima de 35) com doenças relacionadas, como o diabetes.

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina estabelece que a cirurgia só é indicada para essas duas situações.

As recentes observações demonstram que os procedimentos de cirurgia bariátrica reduz a incidência do diabetes do tipo 2 e diiminuem substancialmente os riscos em muitos pacientes com pré-diabetes. Em grande parte dos estudos tem sido obtidos HbA1c < 7% nos pacientes que fazem cirurgia bariátrica. Os mais beneficiados são aqueles que realizam a cirurgia mais precocemente. As avaliações de custo/ benefício que comparam os tratamentos clínicos com medicamentos versus os cirúrgicos, são também favoráveis aos procedimentos operatórios.
O tratamento do diabetes do tipo 2 com cirurgia bariátrica permanece ainda controverso entre os endocrinologistas clínicos, isto porque para muitos, os estudos são insatisfatórios, pelo pequeno número de casos, ou mal desenhados e sem um seguimento (follow-up) adequado. A segunda razão é o aparecimento de uma série de novas drogas, tais como: biguanidas, inibidores de alfa glicosidase, thiazolidinedionas, glinidas, análogos de GLP1, análogos de amylina, inibidores de dipetidyl peptidase-IV, sequestrantes de ácidos biliares, agonistas de receptores de dopamina.


É necessário chamar a atenção, que assim como os procedimentos cirúrgicos, a utilização destes medicamentos, ainda, necessita de mais tempo para serem avaliados.
Lições obtidas a partir dos procedimentos cirúrgicos podem informar não apenas qual é o melhor procedimento, como também podem levar ao desenvolvimento de novas terapias médicas, intervenções gastrointestinais, ou uma combinação de abordagens para o tratamento e a prevenção do diabetes do tipo 2.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes


SLEEVE GÁSTRICO

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Resumidamente, a operação consiste em arrancar um pedaço do estômago, diminuindo seu tamanho, sua absorção e diminuindo a fome, pois é eliminada uma parte responsável pela produção desse hormônio.
Essa técnica não mexe com absorção de vitaminas.

O que é a Gastrectomia vertical (Gastric Sleeve)

A gastrectomia vertical (ou gastroplastia vertical, ou gastrectomia em manga, ou “Gastric Sleeve”) foi inicialmente descrita como parte da operação de derivação biliopancreática. O conceito de gastrectomia vertical evoluiu das cirurgias de gastroplastia vertical com banda (Cirurgia de Mason) e da operação de Magenstrasse e Mill, que realizam tunelização parcial da pequena curvatura gástrica com a finalidade de restringir a capacidade de ingestão alimentar.
Mais recentemente, a gastrectomia vertical foi indicada como cirurgia de intervalo da derivação biliopancreática em pacientes super-obesos ou de alto risco. Os resultados imediatos observados com esta indicação levaram a que se propusesse seu uso isolado para o tratamento da obesidade como procedimento restritivo único.

Tem-se, desta forma, a gastrectomia vertical com diferentes indicações neste momento:
  • Parte integrante da derivação biliopancreática;
  • Cirurgia de intervalo em pacientes super-obesos (IMC > 50) ;
  • Pacientes obesos mórbidos idosos ou de alto risco;
  • Condições intra operatórias adversas: má exposição, excessiva gordura visceral, fígado grande, aderências intensas ou instabilidade clínica;
  • Cirurgia revisional após insucesso de banda gástrica ajustável;
  • Outras indicações: pacientes com doença intestinal inflamatória, doença celíaca, anemia intensa ou cirrose hepática.
Além destas indicações, a gastrectomia vertical pode se mostrar uma alternativa viável como tratamento isolado da obesidade mórbida. Algumas publicações recentes mostram ser este procedimento relativamente seguro em termos de morbimortalidade, com adequada diminuição do IMC e perda de excesso de peso, e impacto positivo na resolução das comorbidades relacionadas à obesidade.

Vantagens

  • A gastrectomia vertical, sendo procedimento restritivo, não se acompanha de efeitos colaterais significativos quanto a deficiências nutricionais ou de vitaminas;
  • Seu insucesso como procedimento isolado permite que seja feita complementação tanto para gastroplastia jejunal em Y de Roux como para a derivação bliopancreática.

Riscos

  • Vários aspectos merecem discussão mais aprofundada para a aceitação da gastrectomia vertical como procedimento de uso rotineiro no tratamento cirúrgico da obesidade;
  • Os estudos publicados ainda referem-se a resultados de curto e médio prazo;
  • Observa-se tendência a reganho de peso no seguimento mais tardio;
  • Aspectos técnicos referentes à distância do piloro em que se inicia a gastrectomia, necessidade de calibragem e seu diâmetro, tipo de grampeador, reforço da linha de sutura, ainda precisam melhor esclarecimento visando a segurança e resultado do procedimento
                 INSTRUMENTOS USADOS

                                                                                                                                    
Por quase dois séculos os cirurgiões vem utilizando instrumentos mecânicos nos auxilio das cirurgias.

Os grampeadores são os que mais evoluiram e são utilizados no mundo todo.

Existem vários tipos: circular, linear, linear cortante, de ligadura de vasos sangüíneos e de pele.
Os grampeadores atuais são muito sofisticados disparando centenas de grampos feitos de titânio de aproximadamente 1mm de comprimento e ao mesmo tempo cortando os tecidos separado-os sem deixar aberturas.
Melhoram o tempo da cirurgia auxiliando o cirurgião a ter mais segurança na realização de procedimentos complexos como a cirurgia para obesidade.
Atualmente a cirurgia videolaparoscópica para obesidade seria praticamente impossível de ser realizada sem ele.

É necessário abrir o abdome para realizar estas operações?

Não, atualmente todas as cirurgias para obesidade são realizadas por videolaparoscopia.

Quase todas as cirurgias realizadas na Clínica Marchesini são realizadas por videolaparoscopia - a cirurgia para obesidade não é diferente . Ela é realizada através de 6 ou 7 orifícios, pequenos cortes no abdômen.

As principais vantagens desta via de acesso são que: (a) não há risco de desenvolver hérnia no corte cirúrgico;(b) não há risco de complicações da incisão cirúrgica no pós-operatório como infecção ou seroma (quando gordura liquefeita se junta embaixo da pele sob o corte); (c) esteticamente deixa menos cicatriz e (d) o tempo de retorno às atividades é mais curto.

Somente em algumas situações especiais não é possível realizar a cirurgia por via laparoscópica, como em pessoas que foram submetidas à cirurgias abdominais prévias.

Agumas vezes durante a cirurgia laparoscópica, surgem situações que exigem que o cirurgião converta a cirurgia para um procedimento aberto (como na figura). Esta decisão é baseada em segurança e só pode ser feita durante o ato operatório.
Imagens da Cirurgia Videolaparoscópica




gastronet.com.br.
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