Queridos alunos e amigos...


A CRIATIVIDADE É UMA FORÇA QUE DORME DENTRO DA GENTE!


MAS, PODE SER ACORDADA DE VÁRIAS MANEIRAS


PORÉM, MOTIVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO SÃO OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PARA ESSE "ACORDAR"!

SEJAM BEM VINDOS!


PROFESSORA ROSANE SANTOS

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

NOÇÕES DE EMBRIOLOGIA

Um dos critérios utilizados na classificação dos animais é o desenvolvimento embrionário. Daí ser importante ter-se uma noção de como ocorre esse desenvolvimento nos principais grupos e também de alguns termos utilizados na embriologia e que podem ser úteis na classificação dos seres vivos.

No desenvolvimento dos integrantes do Reino Animal, logo após a formação do zigoto, ocorrem múltiplas divisões celulares caracterizando o período de segmentação ou clivagem. A partir daí, forma-se um aglomerado de células chamado de mórula, em que cada uma das células é chamado de blastômero.

O acúmulo de líquido entre os blastômeros os desloca para a periferia levando à formação de uma cavidade, a bIastocele, que caracteriza uma fase do desenvolvimento embrionário chamada de blástula. Nessa fase, o embrião é constituído pela blastocele que é desenvolvida por um conjunto de células chamado de bIastoderme.

A blástula passa, então, por um processo chamado de gastrulação, em que ocorre um dobramento do embrião em direção ao interior da blastocele, que se reduz progressivamente. À medida que ocorre o dobramento forma-se urna nova cavidade no interior do embrião, o arquêntero, que é responsável pela formação da cavidade digestiva dos animais adultos e está ausente nos Poríferos. Devido a esse fato os Poríferos são considerados um ramo atípico entre os integrantes do treino Animal e classificados em um sub-reino chamado de Parazoa.

O arquêntero possui uma abertura para o meio extemo que é chamada de bIastóporo e em alguns grupos irá originar a boca enquanto que em outros originará o ânus.

Ainda durante a gástrula, o embrião poderá se apresentar com dois ou três folhetos germinativos. Os animais que apresentam dois folhetos terão apenas o ectoderma e o endoderma, como ocorre nos Poríferos e Cnidários enquanto que os que possuem três folhetos apresentam a mesoderma além desses outros dois.


Um outro acontecimento embrionário importante é a formação, em alguns grupos de animais, de urna cavidade totalmente revestida pela mesoderma chamada de celoma.

 
Observando o desenvolvimento dos principais grupos de animais tornou-se possível a classificação desses grupos de acordo com alguns critérios, corno a seguir:
1 - Quanto ao número de folhetos embrionários

Diblásticos - animais com apenas dois folhetos embrionários, isto é, aqueles animais que possuem apenas o ectoderma e o endoderma. Nesse grupo só encontramos os Cnidários.

Triblásticos - animais com três folhetos embrionários, isto é, animais que apresentam o ectoderma, o mesoderma e o endoderma. É o grupo em que encontramos todos os demais grupos de animais pluricelulares.
2 - Quanto ao destino do blastóporo
Protostômios - animais em que o blastóporo origina a boca. São incluídos nesse grupo todos os principais filos desde os Cnidários até os Artrópodos.

Deuterostômios - animais em que o blastóporo origina o ânus. São deuterostômios apenas os Equinodermos e os Cordados

3 - Quanto à presença de celoma
Acelomados - animais que não apresentam celoma. Entre os triblásticos, apenas os Platelmintos são acelomados.
Pseudocelomados -aqueles que possuem um falso celoma, isto é, possuem uma cavidade apenas parcialmente revestida pela mesoderma.
O pseudoceloma atua transportando substâncias pelo corpo, nos animais adultos, além de auxiliar na sua sustentação atuando como esqueleto hidrostático Entre os principais filos animais, apenas os Nematelmintos apresentam pseudoceloma.

Celomados - são os animais que durante a vida embrionária apresentam uma cavidade totalmente revestida pela mesoderma. Os Moluscos, Anelídeos, Artrópodos, Equinodermos e os Cordados possuem celoma verdadeiro.
A formação do celoma nesses animais pode ocorrer de formas diferentes e então são chamados de esquizocelomados (quando o celoma se forma a partir de fendas da mesoderma ) ou enterocelomados ( quando o celoma se forma a partir de bolsas que surgem a partir da região superior do arquêntero). São esquizocelomados os Moluscos, Anelídeos e os Artrópodos. Os Equinodermos e os Cordados são enterocelornados.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

POR QUE OS LÍQUIDOS BORBULHAM AO FERVER? - PROFESSORA ROSANE SANTOS

Por que os líquidos borbulham ao ferver?





Ferver, significa entrar em ebulição, mudar do estado líquido para o gasoso. "Quando um líquido é aquecido até seu ponto de ebulição, ele começa a sofrer essa mudança de estado físico. Partes do líquido no interior do recipiente viram gás e formam as bolhas que, por serem menos densas do que o líquido, sobem até a superfície e se desprendem para a atmosfera".


Esse efeito é tão perceptível quando fervemos água no fogão. "Como o fogo aquece a parte de baixo da panela, as primeiras moléculas a evaporar são as debaixo, que sobem por todo o líquido formando um conjunto grande de bolhas subindo pela panela", finaliza.


DIFERENÇA ENTRE CALOR E TEMPERATURA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

Calor e Temperatura são diferentes ?




Como em todos os nossos encontros, começamos com o tema do dia: calor.
É comum entre nós a confusão entre calor e temperatura. Vamos tentar acabar com ela de uma vez por todas: temperatura é uma grandeza que mede o grau de agitação das moléculas. Já o calor é energia. E não é uma energia qualquer.

Quando um corpo transfere energia para outro devido à diferença de temperatura existente entre eles, observa-se o conceito de calor.
Portanto essa energia só existe se estiver em movimento. Tal transferência ocorre até que os corpos igualem suas temperaturas, chegando, então, ao equilíbrio térmico.

Moçada, essa transferência de energia pode ocorrer por duas razões: para que um corpo utilize esse calor para modificar sua temperatura ou para que esse corpo modifique o estado físico da matéria. Lembre que as provas atuais de vestibular estão cobrando o conhecimento de conceitos.
Caro amigo, nunca se esqueça de que, durante uma mudança de estado físico da matéria, não pode ocorrer mudança de temperatura no corpo e vice-versa. O calor para efetuar mudança na temperatura do corpo é conhecido como calor do tipo sensível, enquanto o calor para realizar mudança de estado físico da matéria é chamado de calor do tipo latente.

As mudanças de estado físico são: fusão, passagem do estado sólido para o líquido; vaporização, passagem do estado líquido para o gasoso; condensação, de gasoso para líquido; solidificação, de líquido para sólido; sublimação, de sólido diretamente para gás; e ressublimação, ao passar de gás diretamente para sólido.

É fácil verificar que a fusão e a solidificação são mudanças inversas, assim como a vaporização e a condensação também o são.

É muito importante lembrar que as mudanças de estado físico que devem receber calor para serem realizadas são a fusão, a vaporização e a sublimação. Para que as outras aconteçam, é necessário haver perda de calor.

À aquisição de energia por um corpo, chamamos de processo endotérmico. Aos processos de perda de energia, damos o nome de exotérmicos.

O calor liberado por um corpo é necessariamente recebido por um ou por outro corpo de um sistema, uma vez que não há trocas com corpos externos.

A esse sistema, que não troca calor com o exterior, denominamos sistema isolado termicamente. A soma dos calores nesses sistemas é sempre nula.

E por hoje chega. Logo estaremos juntos novamente. Calorosos abraços e, como sempre, bons estudos!


TIRINHA DO DIA

 

ESTADOS DA MATÉRIA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

Os 7 Estados da Matéria


Até Einstein iria pirar!!!
É pessoal sabe aquela história dos três estados físicos da matéria? Está ultrapassada. Desde 2003 considerava-se a existência de seis estados físicos possíveis para a matéria, agora já descobriram mais um. Com certeza com a evolução da ciência iremos descobrir novas formas de arranjo para a matéria o que é excelente, pois permite ao homem desenvolver novas técnicas de produção e transferência de energia, além de nos ajudar a entender melhor como é formado o universo.

Olha só os sete estados considerados até hoje:
 
1o. estado: No estado sólido considera-se que a matéria do corpo mantém a forma macroscópica e a posição relativa de sua partícula. É particulamente estudado nas áreas da estática e da dinâmica.
 
2º estado: No estado líquido, o corpo mantém a quantidade de matéria e aproximadamente o volume; a forma e posição relativa da partículas não se mantém. É particularmente estudado nas áreas da hidrostática e da hidrodinâmica.
 
3º estado: No estado gasoso, o corpo mantém apenas a quantidade de matéria, podendo variar amplamente a forma e o volume. É particularmente estudado nas áreas da aerostática e da aerodinâmica.
 
 
4º estado: O Plasma (ou quarto estado da matéria) está presente principalmente nas televisões de LCD ou cristal líquido, ou ainda chamadas de “TVs de plasma”. Neste estado há uma certa “pastosidade” da substância, que permite uma maior e melhor resposta quando recebe informações decodificadas pelos feixes de luz emitidos pelos componentes da TV. É sabido que qualquer substância pode existir em três estados: sólido, líquido a gasoso, cujo exemplo clássico é a água que pode ser gelo, líquido a vapor. Todavia há muito poucas substâncias que se encontram nestes estados, que se consideram indiscutíveis a difundidos, mesmo tomando o Universo no seu conjunto. É pouco provável que superem o que em química se considera como restos infinitamente pequenos. Toda a substância restante do universo subsiste no estado denominado plasma.
 
 
5º estado: O Condensado de Bose-Einstein é o quinto estado da matéria, e é obtido quando a temperatura chega a ser tão baixa que as moléculas entram em colapso. O condensado de Bose-Einstein é uma coleção de milhares de partículas ultra-frias ocupando um único estado quântico, ou seja, todos os átomos se comportam como um único e gigantesco átomo.
 
6º estado: Gás Fermiônico diferentemente do condensado de Bose-Einstein nesse estado as partículas apesar de estarem a baixissimas temperaturas ainda se comportam isoladamente, ou seja, as partículas são solitárias e não se comportam como um condensado perfeito (completamente unidas).
 
 
7º estado: Superfluido de polaritons. Trata-se de um material sólido preenchido com uma série de partículas de energia conhecidas como polaritons. Os polaritons foram aprisionados e tiveram sua velocidade diminuída no interior do novo material. Este estado da matéria até agora desconhecido, introduz um método radicalmente novo tanto para mover energia de um ponto a outro, quanto para gerar um feixe de luz coerente - um laser - utilizando uma quantidade muito pequena de energia.
É queridos, a cada dia avançamos mais na busca de novos conhecimentos, e com isso devemos interagir cada vez mais com o mundo que nos cerca e tentar entender todos os fenômenos que acontecem à nossa volta. Considerando esses últimos estados da matéria onde as partículas se mostram muito agregadas tente responder (associando a física e a química que estudamos), como nesses estados a condução de eletricidade é maus intensa?
HÁ QUEM DIGA QUE SÃO 15 OS ESTADOS, VAI SABER.

  1. - sólido
  2. - sólido amorfo
  3. - líquido
  4. - gasoso
  5. - plasma
  6. - superfluido
  7. - supersólido
  8. - matéria degenerada
  9. - neutrónio
  10. - matéria fortemente simétrica
  11. - matéria fracamente simétrica
  12. - plasma quark-guón
  13. - condensado fermiónico
  14. - condesado de Bose-Einstein
  15. - matéria estranha.



 

TERMOMETRIA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

Termometria - Escalas Termométricas


Temperatura é a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo. A temperatura caracteriza o estado térmico de um corpo.

Devemos evitar a confusão entre os conceitos de temperatura e calor. Calor é uma forma de energia que aparece devido a um diferencial de temperatura. São conceitos relacionados, mas não representam - sob o ponto de vista da Física - a mesma coisa.

Instrumentos de medida


O princípio da dilatação térmica é o fundamento das construções de termômetros a gás e líquido: quando um corpo sofre variação em sua temperatura, ele aumenta ou diminui de volume.

Os tipos de termômetros mais antigos funcionavam utilizando um gás ou um líquido, álcool ou mercúrio principalmente. Ainda hoje, termômetros como os de mercúrio (aqueles que temos em casa) são muito comuns: medem a temperatura do corpo (termômetro clínico) e a temperatura ambiente. O mercúrio é adequado porque é uma substância bem sensível às variações de temperatura, permitindo uma fácil leitura, mesmo para pequenas variações.






Os termômetros de mercúrio são construídos com um tubo capilar de vidro, onde fica o líquido. O mercúrio se expande ou se contrai, conforme a temperatura varia, indicando essa dilatação numa escala construída acima ou abaixo do tubo.

Os termômetros do tipo clínico possuem na ponta um bulbo metálico. É esse bulbo que é usado para contato com o corpo, a fim de aguardar o equilíbrio térmico (para a correta indicação da temperatura).

Existem outros tipos de termômetros, que utilizam outros princípios de construção e funcionamento: bimetálico, magnético, de radiação, termopar, de resistência elétrica - e também termômetros a gás.

Escalas termométricas

As escalas mais usuais atualmente são a Celsius (oC), a Fahrenheit (oF) e a Kelvin (K). Cada uma delas adota pontos fixos diferentes: a Celsius é amplamente usada na maior parte dos países, a Fahrenheit é ainda usada nos EUA, e a Kelvin é uma escala absoluta, de uso mais técnico e científico.
É possível escrever expressões matemáticas para fazer a conversão entre as escalas. Observe na figura abaixo os pontos fixos em que se baseiam as escalas Celsius e Fahrenheit. Já a escala Kelvin adota como origem o zero absoluto, que é o estado térmico em que as moléculas estão desprovidas de energia.

Expressões para conversão de temperaturas

Partindo da relação entre os pontos fixos das escalas, podemos deduzir relações de transformação entre elas:
Tc = temperatura em Celsius
Tk = temperatura em Kelvin
TF = temperatura em Fahrenheit


OU

Reprodução


O Zero Absoluto

A idéia de se propor a escala Kelvin surgiu das discussões em torno de temperaturas máximas e mínimas que podem ser atingidas por um corpo. Verificou-se que não há, teoricamente, um limite superior para a temperatura que um corpo pode alcançar. Entretanto, observa-se que existe um limite natural, quando tentamos abaixar a temperatura. Estudos realizados em grandes laboratórios de diversos países mostraram que é impossível obter uma temperatura inferior a -273'C. Esta temperatura é denominada zero absoluto, Na realidade, o zero absoluto é uma temperatura limite, que não pode ser alcançada, tendo-se, entretanto, conseguido valores muito próximos a ela. Então.

Note que o “zero absoluto” corresponde à situação em que não ocorre mais vibração molecular, o que é impossível de se obter na prática, apesar de se ter obtido em laboratório, temperatura bem próximas desse valor. (Fonte: Beatriz Alvarenga. Curso de Física)


TIRINHA DO DIA

LINKs DO
Por que 37°C ?
 


Cientistas descobriram o motivo pelo qual a temperatura do nosso corpo é de 37°C.

Aparentemente, este é um equilíbrio perfeito, por ser quente o bastante para evitar infecção por fungos, mas não quente demais a ponto de termos que comer sem parar, para manter o nosso metabolismo.

Os cientistas sempre se indagaram porque motivo os mamíferos avançados são tão quentes, comparados com outros animais. E este pode ser o motivo! O número de espécies de fungos que conseguem sobreviver e infectar um animal cai em 6% para cada 1°C a mais na temperatura do corpo. Então quanto maior for a temperatura, mais o corpo evita infecções por fungos. Mas existe uma temperatura ideal?

Os cientistas criaram um modelo matemático que analisou os benefícios ganhos por temperaturas do corpo que protegem o organismo de fungos versos o custo – na forma de maior consumo de alimento – necessário para manter a temperatura do corpo entre 30° e 40°C. A temperatura ideal para maximizar os benefícios e minimizar os custos é de 36,7°C, que se aproxima bastante da temperatura normal do corpo humano.

ORGANIZE SEUS ESTUDOS - PROFESSORA ROSANE SANTOS

ORGANIZE OS SEUS ESTUDOS
  •  Escolha os lugar de estudo, que deve ser bem iluminado, de preferencia com luz natural, arejado e silencioso.
  •  
  •    Você deve ter uma mesa exclusiva para estudar e manter seu material organizado;
  •  
  •    É melhor evitar rádio e televisão na área de estudo;
  •  
  •    Planeje um horário para cada disciplina e cumpra-os rigorosamente;
  •  
  •    É importante um bom dicionário;
  •  
  •    Para compreender e absorver melhor os conteúdos. Procure relacionar os temas com situações cotidianas e com diferentes disciplinas;
  •  
  •    Evite decorar os conteúdos: faça grifos para marcar expressões e comentários na margem dos textos;
  •  
  •    Não acumule material esclareça suas dúvidas assim que elas surgirem;
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  •    Leia revistas e jornais para atualizar seus conhecimentos gerais;
  •  
  •    Não deixe para estudar toda a matéria às vésperas das avaliações. Acompanhe o conteúdo diariamente;
  •  
  • Exercício físico, repouso e diversão são importantes e devem ser praticados regularmente;
  •  
  •    Na aula, faça perguntas, tire suas dúvidas;
  •  
     
  •    Estudar em grupo é uma boa forma de aprendizado.
  •  

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

BENEFÍCIOS DA ÁGUA - PROFESSORA ROSANE SANTOS

Integre-se! Benefícios da água

Todos nós já sabemos que beber muita água é importante, mas por quê? E qual a quantidade ideal de água é necessária? Como perdemos e repomos a água do nosso corpo?
Estas e outras informações importantes estão no quadro abaixo:
No site G1 vocês encontram outras informações que podem ser bem úteis nesse verão.

ECOSSISTEMA EXPERIMENTAL - PROFESSORA ROSANE SANTOS

Aula 01

A aula tem início com a atividade: construindo um Ecossistema Experimental (Figura abaixo)
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/554/imagens/planta_frasco.jpg
Professor, uma ou duas aulas antes desta atividade, solicite que os alunos tragam para a escola o seguinte material: um frasco de vidro (limpo, sem rótulo e com tampa), um rolo de fita isolante, mudas de plantas (podem ser plantas variadas, mas recomendo o uso de mudas de grama – é fácil de conseguir mudas com raiz e são relativamente resistentes).
Você, professor, por sua vez, pode providenciar um saco com terra e outro com areia e algumas varetas para a montagem do experimento. Pode trazer também algumas mudas de plantas (há sempre os alunos que “esquecem”) e uma caneta para retro projetor (para anotar os nomes e a data nos frascos).
A montagem do Ecossistema Experimental é simples: oriente os alunos a colocarem um pouco de areia no fundo do frasco e depois cobrir com terra (mais ou menos o dobro da quantidade de areia). Em seguida é colocada a muda da planta, utilizando as varetas para enterrar sua raiz. Finalmente devem acrescentar um pouco de água (bem pouco mesmo, a não ser que a terra esteja muito seca), tampar o frasco, vedá-lo com a fita isolante e identificá-lo com seu nome e data (pode ser colada uma etiqueta ou escrito diretamente sobre o vidro com caneta para retro projetor.
Dica! – Essa atividade produz um pouco de sujeira, então oriente os alunos a limpar sala ao final ou realize-a no pátio da escola.

Dica! – É possível que o Ecossistema Experimental dure muito tempo. Assim a etiqueta do lado externo pode se perder ou o escrito com caneta se apagar. Para não perder a data da produção, a mesma pode ser escrita com caneta de retro projetor em um pedaço de plástico resistente (como o de embalagens de margarina, por exemplo) e colocado DENTRO DO FRASCO.

Após a montagem do experimento, oriente para que mantenham o frasco em casa, em local que não receba luz direta do sol, mas que tenha suficiente luminosidade.
É interessante que os alunos “pesem” seu frasco (isso pode ser feito num mercado ou padaria) e registrem a data e o valor obtido. (Isso será usado posteriormente para verificar se houve alterações no peso frasco)
A seguir apresento uma foto com dois Ecossistemas Experimentais que produzi na escola. O da esquerda ainda possui vegetais vivos no seu interior e foi montado há um ano e meio. O da direita já tem seis meses de duração.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/554/imagens/ecossistema_experimental_01.jpg
O experimento aqui sugerido também é conhecido como terrário. A construção de um terrário pode ser observada no no portal do professor no seguinte endereço:


Para finalizar a primeira aula, oriente os alunos para produzirem questionamentos a respeito do experimento:
Ex.:
a) A planta vai sobreviver no frasco fechado?
b) A água vai acabar?
c) Como a planta respira?
d) O que ocorre se ficar na luz direta do Sol?
e) ...
A montagem do experimento toma boa parte do tempo da aula, por isso, oriente os alunos que continuem a produção das perguntas em casa.
Podem ser formados grupos para essa tarefa e, ao final, cada grupo passa as perguntas produzidas para o professor, que fará um documento único, reunindo todas elas e excluindo as que forem repetidas ou tiverem o mesmo significado.
Obs.: Fiz esse trabalho com alunos de quatro turmas e obtive mais de 50 perguntas sobre o experimento. Alguns poucos conceitos da Biologia permitem que a maioria delas sejam respondidas.

Aula 02
Dois conceitos básicos da Biologia devem ser trabalhados para a compreensão dos fenômenos ocorridos com o Ecossistema Experimental: a fotossíntese e a respiração.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/554/imagens/som.jpg
Antes de iniciar a explicação desses fenômenos o professor pode apresentar um trecho de áudio do Programa Escola Brasil, no link abaixo, que ensina sobre o processo da fotossíntese de forma divertida e atraente, aos 19 minutos (duração do trecho referente ao tema – 5 minutos).
O Programa também apresenta outros assuntos. Recomendo que o professor utilize a abertura do programa e em seguida apre sente o trecho referente ao assunto.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/1380/inclusao_set.mp3

Professor, ao explicar a fotossíntese dê ênfase na reação simplificada do processo. O que se quer neste momento é valorizar a capacidade que os vegetais possuem de fabricar seu próprio alimento (fonte de energia) a partir do gás carbônico, água e energia luminosa.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/554/imagens/FOTOSSINTESE.jpg
Da mesma maneira, explique o processo de respiração também de forma simplificada para que o aluno perceba sua importância no processo de obtenção de energia a partir do alimento (neste caso, produzido pela própria planta).
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/554/imagens/RESPIRACAO.jpg
Dica! – O retro projetor é um recurso antigo, mas rico para ilustrar as aulas de Biologia. Imprima as figuras desta aula em transparências e utilize-as para apresentar os conceitos.
A partir da compreensão destes dois fenômenos, os alunos terão capacidade de compreender a dinâmica do Ecossistema Experimental, podendo responder muitas das questões por eles mesmos formuladas.
Caso os alunos tenham acesso à internet, poderão navegar no hipertexto de botânica – fisiologia vegetal, que apresenta as necessidades básicas de sobrevivência das plantas e os mecanismos envolvidos por trás dessas necessidades.
Pode ser acessado no seguinte endereço
 http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/2411
É comum, na crença popular, a idéia que os vegetais FAZEM FOTOSSÍNTESE DE DIA e RESPIRAM DE NOITE. (ou ainda que a fotossíntese seja a respiração dos vegetais). Por isso não se pode dormir com plantas no quarto, porque elas consomem todo o nosso ar. Questione essas crenças!
• E se houver luz de noite (artificial), a fotossíntese acontece?
• Por que não nos falta ar se dormirmos na mata de noite? Embora cobertos pelo manto verde de vegetais?
• Flores perfumadas, pólen e esporos de algumas plantas podem causar alergias respiratórias se mantidas próximo ao local de dormir?
Este é o momento de, em grupo, responder as questões propostas.
Vale lembrar que para algumas perguntas a resposta poderá ser obtida pela observação direta do experimento (a curto ou longo prazo), como por exemplo:
• O peso do frasco irá aumentar?
• A planta cresce?
• Quanto tempo vai viver?
Atividade Complementar 1 – Analisando situações diferenciadas para o Ecossistema Experimental
Divida a turma em seis grupos e oriente-os para que cada grupo produza um Ecossistema Experimentai com uma das situações apresentadas a seguir:
• Deixando o frasco exposto à luz solar direta;
• Mantendo o frasco no escuro (pode ser embrulhado com plástico preto);
• Com excesso de água;
• Sem água;
• Com pequenos animais (como tatuzinho de jardim, por exemplo)
• Com sementes de plantas (feijões ou milho, por exemplo)
Importante: todos as situações propostas devem ser realizadas com Ecossistemas Experimentais produzidos no mesmo dia, com o mesmo tipo de planta. Eles devem ser mantidos cada um com seu grupo, para posterior apresentação do resultado na turma.
Programe um período de aproximadamente dois ou três meses de espera para verificar os resultados obtidos (fenômenos ocorridos com o Ecossistema Experimental).
Cada grupo deverá apresentar seu experimento à turma discutindo sobre esses resultados.



Recursos Complementares
 
O recurso de animação disponível no portal do professor no link abaixo permite visualizar o fenômeno do efeito estufa, que pode ser relacionado ao experimento apresentado na aula. (copie e cole a url abaixo no seu navegador, ou clicando no recurso ao final da aula) http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9065/02_o_efeito_estufa/02_o_efeito_estufa.html A partir do que foi explorado na aula é possível desenvolver o estudo de cadeia alimentar, destacando o papel dos vegetais como produtores de alimento para si e para todos os outros seres do planeta. Acesse a animação CADEIA ALIMENTAR copiando e colando a url abaixo em seu navegador, ou clicando no recurso ao final da aula. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9928/cadeia_alimentar.swf
Avaliação
A primeira parte da atividade desperta o interesse dos alunos e promove a verificação dos conceitos que ainda não possuem, refletidos nas questões elaboradas por eles mesmos sobre o tema. Após o desenvolvimento da aula, se os alunos tiverem condições de dar respostas a essas questões, perceber-se-á que houve apropriação dos conteúdos propostos e uma mudança de postura frente aos problemas levantados, no que se refere à superação de idéias do senso comum. A atividade complementar também permitirá avaliar o nível de compreensão que os alunos têm em relação ao tema proposto – “Autonomia dos Vegetais”. Ao apresentar para a turma os resultados obtidos na variação da experiência, os alunos estarão fazendo uma relação entre diferentes conceitos da Biologia.