Queridos alunos e amigos...


A CRIATIVIDADE É UMA FORÇA QUE DORME DENTRO DA GENTE!


MAS, PODE SER ACORDADA DE VÁRIAS MANEIRAS


PORÉM, MOTIVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO SÃO OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PARA ESSE "ACORDAR"!

SEJAM BEM VINDOS!


PROFESSORA ROSANE SANTOS

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PARTE 4 - REVISÃO PARA O SIMULADO – 3º. ANO – EM - PROFESSORA ROSANE SANTOS

REVISÃO PARA O SIMULADO - PARTE 4 - 3O. ANO - EM
EXERCITANDO O CÉREBRO


01- (UFMG) O número de cromossomos da espécie humana pode, às vezes, apresentar alterações. Pessoas com síndrome de Klinefelter possuem 47, entre os quais, os cromossomos sexuais são representados por XXY.
Com base nessas informações e outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que:
Com base nessas informações e outros conhecimentos sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que
a) os pais de um indivíduo Klinefelter têm número normal de cromossomos nas células somáticas.
b) a presença de dois cromossomos X impede a manifestação do fenótipo masculino.
c) a ocorrência do fenótipo mutante é resultado de um cromossomo extra.
d) a fecundação de um óvulo X por um espermatozóide XY dá origem a um indivíduo Klinefelter.
e) os portadores dessa Síndrome apresentam ginecomastia e criptorquidia.

02- (PUC-RS) Num casamento em que o homem é de visão normal para as cores e sua esposa é também normal, porém filha de um homem daltônico, os filhos poderão ser:
a) Todas as filhas normais e os filhos daltônicos.
b) Todos os filhos normais e as filhas daltônicas.
c) Filhas normais, filhas portadoras, filhos normais e filhos daltônicos.
d) Filhas portadoras e filhos normais, apenas.
e) Filhos portadores e filhas daltônicas.

03- (PUC-SP) Um casal normal para a visão das cores e para a coagulação tem uma filha normal e um filho daltônico e hemofílico. Sendo os dois caracteres recessivos e ligados ao sexo, pode-se afirmar corretamente que:
a) Tanto o pai quanto a mãe são portadores dos dois genes recessivos.
b) Apenas o pai é portador dos sois gens recessivos.
c) Apenas a mãe é portadora dos dois genes recessivos.
d) O pai é portador do gene para daltonismo e a mãe é portadora do gene para hemofilia.
e) O pai é portador do gene para hemofilia e a mãe é portadora do gene para daltonismo.

04- (PUC-RJ) Uma das anomalias genéticas mais conhecidas é a chamada síndrome de Turner, onde falta um cromossomo. A fórmula cromossômica desses indivíduos é:
a) 23 pares autossômicos e XO.      
b) 23 pares autossômicos e XYO.   
c) 22 pares autossômicos
d) 22 pares autossômicos e YO.
e) 22 pares autossômicos e XO.

05- (UNIRIO) Existe um grande número de síndromes razoavelmente caracterizadas e que são condicionadas por aberrações cromossômicas. Informações sobre algumas das mesmas (as mais comuns) são apresentadas na tabela a seguir.

SÍNDROME
Sintomas Gerais
Manifestações orais e faciais

A

Baixa estatura, amenorréia primária, infantilismo sexual, mamas mais afastadas que o comum,  pescoço alado e linfedema das extremidades (em recém-nascidos).

Micrognatia,
dentes mal posicionados,
hipoplasia do maxilar,
palato ogival.




B

Fenótipo geralmente não característico. Cerca de 62% das pessoas com essas constituições (47, XXX; 48, XXXX; 49, XXXXX) não apresentam anormalidades e 73% têm menstruação e desenvolvimento dos selos normais. O risco de deficiência mental, no entanto, aumenta com o número de cromossomos X presentes.



Prognatismo relativo,
lábios perfurados,
palato fendido.


C

Criptorquidismo, estatura elevada, ginecomastia, caracteres sexuais masculinos pouco desenvolvidos. À medida que aumenta o número de cromossomos X, cresce o risco de deficiência mental e agressividade.



Prognatismo mandibular (XXYY),
palato fendido (15% de XXXXY)


D

Estatura alta, anormalidades esqueléticas pouco pronunciadas, comportamento agressivo e anti-social.


Prognatismo, palato estreito e alto,
lesões císticas na mandíbula,
dentes grandes.


Utilizando seus conhecimentos marque a resposta correta.
a) Em A temos a Síndrome de Turner, cujo cariótipo é 46,X0.
b) Em B temos a Síndrome de Poli X (conhecida também como Tripo X), cujo cariótipo pode ser representado por, 46, XXX ou 46, XXXX, etc.
c) Em C temos a Síndrome de Síndrome de Klinefelter e variantes, cujo cariótipo pode ser representado por 47,XXY.
d) Em D temos a Síndrome do Duplo Y, cujo cariótipo é 46,XYY.
e) Em B temos temos a Síndrome de Poli X (conhecida também como Tripo X), cujo cariótipo pode ser representado por, 46, XXX ou 46, XXXX, etc.

06- (Fuvest-SP) A distrofia muscular progressiva é uma doença condicionada por um gene recessivo localizado no cromossomo X. Uma mulher com fenótipo normal tem um irmão e um tio materno afetados pela distrofia e pais não afetados. Casou-se com um homem normal. Qual a probabilidade de que uma criança, que esse casal venha a ter, seja afetada pela distrofia? Por quê?

A probabilidade é 1/8. Na realidade o genótipo da mulher tanto pode ser XDXD quanto XDXd, ou seja, a probabilidade de a mulher ser heterozigota é de ½. Se isso ocorrer, sendo seu marido mnormal, a probabilidade de gerarem um filho com a doença é de ¼. Esse é um caso da regra do “e”. É necessário considerar que as duas coisas devem ococrrer juntas, assim, a probabilidade é ½ x ¼ = 1/8.

07- (Fuvest – SP) O daltonismo é uma característica de herança recessiva ligada ao X. Uma menina tem síndrome de Turner ( 45, X) e é daltônica. Seus pais têm visão normal para as cores. Qual dos dois genitores deve ter contribuindo com o gameta sem cromossomo sexual? Justifique.
Pelo enunciado, o pai tem visão normal, sendo XDY; se ele tivesse fornecido o cromossomo sexual, a menina não seria daltônica. Assim, o gameta sem cromossomo sexual foi o do pai. O daltonismo da menina provém da mãe, que, embora de visão normal, é heterozigota, XDXd

08- (UNB) O cariótipo consiste na montagem fotográfica, em seqüência, de cada um dos tipos cromossômicos. Ele nos permite saber qual o número e qual a forma dos cromossomos de uma espécie, bem como estabelece o seu padrão cromossômico normal.


I. O cariótipo é o “quadro cromossômico” das células haplóides de cada espécie.
II. Na espécie humana, os cromossomos são classificados em 7 grupos, compreendendo 22 pares de cromossomos autossômicos, e mais um par de cromossomos sexuais que, no homem, é XY e, na mulher, XX.
III. A partir da análise de cariótipos, informações valiosas podem ser obtidas, tais como a existência de cromossomos extras ou de quebras cromossômicas, auxiliando no diagnóstico de certas anomalias genéticas.
IV. A Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 16, e o daltonismo são exemplos de doenças de origem genética que podem ser diagnosticadas através do exame cariotípico.
A partir da análise da figura, e em relação a esse estudo, é CORRETO afirmar que:
a) V – V – F – V
b) F – V – V – F
c) V – F – V – F
d) F – F – F – V
e) F – V – F - V

09- (UFAL) Genealogias ou heredogramas são representações gráficas da herança de uma determinada característica genética, em uma família. Com relação à herança de uma doença genética ilustrada no heredograma abaixo, analise as proposições seguintes.


1. Trata-se de um caráter determinado por alelo recessivo.
2. Os indivíduos I2 e II2 são homozigóticos recessivos.
3. Os indivíduos III4 e III5 são gêmeos univitelinos.
4. Não se tem informação sobre o sexo do indivíduo IV1.
5. Os cônjuges III2 e III3 têm relação de parentesco.
Está(ão) correta(s):
a) 1, 3 e 5, apenas.
b) 2 e 4, apenas.
c) 1, apenas.
d) 1 e 5, apenas.
e) 1, 2, 3, 4 e 5.

10- (UFRGS) Leia o texto abaixo atentamente.
As anomalias genéticas acarretam em aberrações ou doenças, que se expressam fenotipicamente em variada intensidade e gravidade. Sua origem pode ser um “defeito” no gene, individualmente – mutação gênica – como ocorre no daltonismo, na hemofilia, na fibrose cística etc. Nessa situação se encontram diversas doenças conhecidas como “erros inatos do metabolismo”, tais como: albinismo, fenilcetonúria, alcaptonúria e outras.
O esquema abaixo representa alguns passos do metabolismo da fenilalanina e da tirosina no homem. A tirosina é um importante aminoácido para o metabolismo, visto ser indispensável para a síntese de adrenalina (hormônio da glândula supra-renal), de tiroxina (hormônio da tireóide) e de melanina (pigmento da pele). Além de ser encontrada na alimentação, a tirosina é produzida no organismo pela transformação de um outro aminoácido, a fenilalanina, que também existe nos alimentos.
Analise o esquema abaixo, que representa alguns passos do metabolismo da fenilalanina e da tirosina no homem.
Agora, utilize seus conhecimentos e marque a resposta correta.
a) Na falta da enzima 1, aumenta A e seus subprodutos  - resulta em Fenilcetonúria (PKU).
b) Na falta da enzima 2, diminui B  - resulta em Alcaptonúria.
c) Na falta da enzima 3, aumenta C - resulta em Albinismo.
d) Na falta da enzima 3, não se forma C - resulta em Alcaptonúria.
e) Na falta da enzima 1, não se forma B - resulta em Fenilcetonúria (PKU).

11- (UFPEL) A presença de sardas em seres humanos é uma característica hereditária determinada por um par de alelos. As sardas aparecem igualmente em homens e em mulheres, podem ser transmitidas de pai para filho, ocorrem em todas as gerações, e só pessoas com sardas podem ter filhos com sardas (veja no heredograma abaixo).

Sabendo disso, é possível deduzir que:
a) a presença de sardas se deve a um alelo recessivo ligado ao cromossomo Y.
b) a presença de sardas se deve a um alelo recessivo ligado ao cromossomo X.
c) a presença de sardas se deve a um alelo dominante ligado ao sexo.
d) a presença de sardas se deve a um alelo autossômico recessivo.
e) a presença de sardas se deve a um alelo autossômico dominante.

12- (UPE) Sabendo-se que o daltonismo tem herança recessiva ligada ao sexo, e o sistema sanguíneo ABO tem herança autossômica condicionada por uma série de alelos múltiplos, analise a genealogia e, em seguida, assinale a alternativa correta. Para interpretação, os símbolos dos indivíduos têm representados, na metade esquerda, o fenótipo para a visão e, na metade direita, o fenótipo para o grupo sanguíneo.
a) Considerando que o pai do indivíduo II5 é daltônico e de sangue tipo O, a probabilidade de que o casal II5 X II6 venha a ter uma criança do sexo masculino, daltônica e de sangue tipo O é 1/16.
b) Os genótipos dos gêmeos monozigóticos e dizigóticos correspondem a XdY ii e XDXd IAi, respectivamente.
c) Em casos de extrema necessidade, o individuo III6 poderá receber sangue dos indivíduos I2, II1, II5, II6 e III5.
d) O indivíduo II1, casando-se com uma mulher daltônica e de sangue tipo AB, terá 1/4 de probabilidade de ter uma criança, do sexo feminino, daltônica e de sangue tipo AB.
e) Os genótipos dos indivíduos III1 e II7 são, respectivamente, XDY IAi e XDXd IA IB

13- (COVEST) Um geneticista estabeleceu o heredograma para uma determinada doença hereditária, cujo diagrama, mostrando os indivíduos afetados, é representado abaixo.
Esse diagrama representa:
(  F   ) O modelo de herança recessiva ligada ao cromossomo X.
(  V   ) Um modelo de herança idêntico ao do albinismo.
(   F   ) Um modelo de herança idêntico ao da cegueira para cores, conhecida como daltonismo.
(  V ) A característica passada de geração a geração, de pai para filha e mãe para filha, típica daquelas não vinculadas aos cromossomos X e Y.
(   V  ) O modelo de herança autossômica recessiva

14- (UFAL) Sabemos que os casamentos consanguíneos aumentam muito as probabilidades de nascimento de crianças portadoras de defeitos genéticos. Isto é explicado pelo fato de muitas doenças hereditárias serem condicionadas por genes recessivos, ou seja, que somente se expressam quando em dose dupla. Os indivíduos aparentados, por terem genótipos muito semelhantes, têm grandes chances de possuírem genes recessivos para a mesma anomalia. Quanto maior o parentesco, maior essa possibilidade. Analisando a figura abaixo, que apresenta um heredograma que trata do albinismo, anomalia hereditária condicionada por um gene recessivo, e que caracteriza a ausência parcial ou total do pigmento melanina na pele, cabelos e olhos, podemos afirmar:
I. Nos indivíduos 1 – 2 – 3 – 4, o gene para o albinismo está presente, apesar de não se manifestar.
II. Os indivíduos 7 – 10 – 11 – 12 são albinos, apresentando o gene para o albinismo em homozigose.
III. Se o indivíduo 13 casar com um albino, todos seus filhos serão albinos.
Está(ão) correta(s):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II.
d) I, II e III.
e) II e III


PROFESSORA ROSANE SANTOS

segunda-feira, 25 de abril de 2011

AULA PRÁTICA - CONSTRUINDO UM ASTROLÁBIO - PROFESSORA ROSANE

CONSTRUINDO UM ASTROLÁBIO


Um Astrolábio é um instrumento simples para determinar a altura de um objeto astronômico em graus. Para funcionar ele utiliza: a luz dos objetos e a gravidade! Veja a imagem como é simples:

Basta olhar para o objeto pelo canudo e a gravidade fará o barbante apontar o ângulo da altura do objeto observado. Na foto o canudo aponta para um objeto a 30 graus de altura.

INSTRUÇÕES:

·   Imprima o modelo do Astrolábio;
·   Dobre para trás a folha na linha onde está escrito: “Fixar canudo de refrigera…”;
·   Dobre a folha na linha próxima a mensagem: “Atenção: jamais olhe…” e também a linha “http://www.tecnoclasta.com”. Observe que as duas linhas estão distantes uma da outra exatamente a grossura do papelão. Cada semicírculo ficará colado em um lado;
·   Cole a folha em um pedaço de papelão; Você deverá posicionar uma canto do papelão na linha junto a mensagem: “Fixar canudo de refri…” e outro canto deverá tocar na dobra feita no item anterior.
·   Recorte as sobras de papelão;
·   Reforce a área dos pontos vermelhos com fita adesiva;
·   Fure no ponto vermelho;
·   Prenda uma ponta do barbante no furo e amarre um peso na outra para mantê-lo esticado;
·   Cole o canudo com fita adesiva; Prefira canudos mais firmes como aqueles dos milkshakes de Ovomaltine ou um tubo de caneta BIC.
Para testar o funcionamento use um programa como as “Cartes du Ciel” e veja se a altura de um astro conhecido coincide com o do Astrolábio.
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APOSTILA ASTRONOMIA - PARTE 3 - PARA PARTICIPANTES DA OBA - PROFESSORA ROSANE SANTOS



AÍ GALERA DO CAR

LEIA COM ATENÇÃO E ESTUDE PARA OBA


OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA

AS FASES DA LUA

Para compreender a existência das fases da Lua é necessário levar em conta três aspectos:
1º) Que enquanto a Terra vai girando em redor do Sol, a Lua efetua o mesmo movimento em redor da Terra, fazendo em 27 dias uma revolução completa.
2º) Que a Lua é um globo escuro, como a Terra, a qual não possui luz própria e só é visível na região iluminada pelo Sol, que, no caso da Lua, é sempre metade do seu globo, porém, para quem olha da Terra, depende das suas posições relativas.
3º) Que o plano de rotação da Lua em torno da Terra é inclinado em relação ao plano de rotação da Terra ao redor do Sol (veja a figura abaixo). 

Lua nova

Ocorre quando a Lua se encontra entre o Sol e a Terra. Nesta posição, o satélite mostra à Terra seu hemisfério oposto ao Sol, isto é, o lado escuro; por isto o astro se torna invisível para o observador terrestre. À medida, porém, que a Lua se afasta desta posição, vai nos apresentando gradualmente, parte do seu hemisfério iluminado.

Quarto crescente

Inicia-se sete dias depois da lua nova, quando as posições da Terra para o Sol e para a Lua formam ângulo reto. A Lua aparece como que cortada ao meio: metade brilhante e metade escura. Nos dias subsequentes ao quarto crescente, o fuso iluminado visível continua aumentando, motivo pelo qual a Lua vai tomando a forma de lente biconvexa.

Lua cheia

É quando observamos a metade da Lua que está voltada para a Terra. Começa entre 14 e 15 dias depois da lua nova, quando a Lua se encontra em oposição com o Sol. A região iluminada da Lua, vista da Terra, toma todo o hemisfério, uma vez que a linha de contorno aparente coincide com a linha que delimita a iluminação.

Quarto minguante

Ocorre 22 dias após a lua nova e o disco iluminado, visto da Terra, é, outra vez de 90º, como no quarto crescente. O disco lunar parece novamente estar cortado pela metade.
Nas noites seguintes, a parte iluminada da Lua vai diminuindo, vai decrescendo, minguando, até desaparecer de todo ao interpor-se entre o Sol e a Terra e atingir novamente a fase de nova. Recomeçando, a partir de então, um novo ciclo de fases, que se repete periodicamente a cada mês.
A figura acima mostra, no circulo central, de que forma os raios solares incidem sobre a Lua. E nas figuras externas de que forma vemos essa iluminação olhando da Terra (as fases da Lua). A Lua Nova (totalmente escura) não é mostrada.

 

Astrolábio

Um Astrolábio é um instrumento simples para determinar a altura de um objeto astronômico em graus. Para funcionar ele utiliza: a luz dos objetos e a gravidade! Veja a imagem como é simples:

Basta olhar para o objeto pelo canudo e a gravidade fará o barbante apontar o ângulo da altura do objeto observado. Na foto o canudo aponta para um objeto a 30 graus de altura.
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APOSTILA ASTRONOMIA - PARTE 2 - PARA PARTICIPANTES DA OBA - PROFESSORA ROSANE SANTOS



AÍ GALERA DO CAR

LEIA COM ATENÇÃO E ESTUDE PARA OBA


OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA

Movimentos da Terra

Rotação, translação e estações do ano



Como todos os corpos do Universo, a Terra também não está parada. Ela realiza inúmeros movimentos. Os dois movimentos principais do nosso planeta são o de rotação e o de translação, cujos efeitos sentimos no cotidiano.

 

Rotação


A rotação consiste no movimento giratório da Terra em torno do seu eixo, uma linha imaginária que passa pelo centro da Terra e que atravessa a superfície desta nos chamados pólos Norte e Sul (figura 1.5). O pólo Norte é o ponto da Terra de onde se vê a estrela Polar quase por cima. O pólo Sul é o ponto oposto, do outro lado da Terra. Daí não se vê a estrela Polar. Não faz sentido dizer que o pólo Norte está por cima do pólo Sul, uma vez que as noções de “cima” e “baixo” dependem do ponto de vista: para uma pessoa no pólo Norte, o pólo Sul está para baixo, mas, para uma pessoa no pólo Sul, é o pólo Norte que está para baixo... O sentido “para baixo” dirige-se sempre para o interior da Terra!

Um plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra e que a divide em duas metades, chamadas hemisfério Norte e hemisfério Sul, marca na superfície terrestre uma linha chamada equador .

– Movimento de rotação da Terra, com o eixo da Terra, os pólos Norte e Sul e o equador. A metade de cima, na figura, é o hemisfério Norte e metade de baixo é o hemisfério Sul.

A translação consiste no avanço do centro da Terra ao longo de uma curva fechada em redor do Sol. Dizemos que descreve uma órbita (ou trajetória). Essa órbita parece circular mas, em rigor, é uma curva chamada elipse. Esse movimento dá-se com a velocidade de 30 quilómetros por segundo: isto significa que, em cada segundo, a Terra anda 30 quilómetros. Durante a translação, o eixo de rotação da Terra faz um ângulo de 23º com o plano da órbita da Terra.

Podemos, pois, comparar o nosso planeta a uma bailarina, que dá voltas em torno de si própria. Mas essa bailarina não está sempre no mesmo sítio... O movimento da Terra em volta do Sol é semelhante ao de uma bailarina que, rodando sobre si mesma, anda em volta de um ponto do palco. Para complicar, não é uma bailarina vertical, mas sim um pouco inclinada...


Translação


O movimento de translação consiste no percurso que a Terra executa ao redor de uma estrela, o Sol. Tal movimento não é retilíneo em seu trajeto, que possui configuração circular, na verdade é realizado de forma elíptica. Em decorrência do movimento elíptico, ocorrem variações durante o ano quanto à distância entre o Sol e a Terra. Essas variações recebem o nome de afélio (quando aumenta a distância entre o Sol e a Terra) e periélio (quando se encontram mais próximos).

A característica variável do movimento resulta no aparecimento das estações do ano (verão, outono, inverno e primavera). No entanto, esse não é o único fator determinante, uma vez que deve ser levada em conta a inclinação do eixo da Terra (66° 33’) de acordo com sua própria órbita.
O tempo gasto para a realização completa do movimento de translação é de 365 dias e 6 horas, e 366 dias em anos bissextos. Os bissextos possuem 366 dias em razão do acúmulo das seis horas que restaram dos anos não-bissextos ao longo de quatro anos, que somados totalizam 24 horas ou 1 dia. Esse dia extra é acrescentado no mês de fevereiro (29). Os anos bissextos que coincidem com anos que possuem números múltiplos de 100 (exemplo ano 2000) não são considerados. Durante a execução da translação, a Terra se locomove em torno do Sol a uma velocidade de aproximadamente 108 mil km/h.
 

Estações do ano


As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício, que veremos a seguir (Figura 2, abaixo).
Para se observar onde e com que intensidade os raios solares incidem sobre os diferentes locais da superfície terrestre, toma-se como ponto de referência a linha do Equador.
As estações do ano estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de vegetação e clima de todas as regiões da Terra. E são opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).

Quando no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. Da mesma maneira, quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre justamente em função da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que determina a quantidade de irradiação solar que está recebendo.
Durante o inverno, as noites são tanto mais longas quanto mais o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento que faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são tanto mais longos quanto mais o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Por isso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites têm a mesma duração.

Equinócio



No dia 21 de março, os raios solares incidem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra. Daí o nome "equinócio" (noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o equinócio de primavera - e no hemisfério sul, o equinócio de outono.

No dia 23 de setembro, ocorre o contrário: é o equinócio de primavera no hemisfério sul - e o equinócio de outono no hemisfério norte.

Solstício


Os solstícios ocorrem nos dias 21 de junho e 21 de dezembro. No dia 21 de junho, os raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de Câncer, situado a 23o 27, 30,,, no hemisfério norte. Nesse momento ocorre o solstício de verão nesse hemisfério. É o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que marcam o início do verão. Enquanto isto, no hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite mais longa do ano, marcando o início da estação fria.

Já no dia 21 de dezembro os raios solares estão exatamente perpendiculares ao trópico de Capricórnio, situado a 23o 27, 30,,, no hemisfério sul. É o solstício de verão no hemisfério sul. Nesse dia, a parte sul do planeta está recebendo maior quantidade de luz solar que a parte norte, propiciando o dia mais longo do ano e o início do verão. No hemisfério norte, acontece a noite mais longa do ano. É o início do inverno.


Vale ressaltar que as datas utilizadas na determinação do começo e do final de cada estação do ano (21/3; 21/6; 23/9; 21/12) são convencionais. Foram selecionadas para efeito prático, pois, na verdade, a interferência de diversos fatores tende a alterar esses dias, para mais ou para menos, a cada determinado período de tempo.
A estação se inicia, verdadeiramente, quando o planeta Terra e o Sol estão numa posição em que os raios solares incidem perpendicularmente a linha do Equador (primavera e outono) ou a um dos trópicos (verão e inverno).

·  Como o ano sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.

·  Na astronomia, solstício (do latim sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

·  No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia.


PROFESSORA ROSANE SANTOS